26 de mai. de 2009

É livro! (cap.II)

(...)
Ainda sobre felicidade, e ainda sobre coisas aleatórias, trecho do livro que estou lendo desde o ano passado [perceba que não estamos mais em janeiro, pra usar o termo 'ano passado' apenas como uma piada], mais especificamente, a crônica "Sou eu que faço você sofrer ou é você que sofre por mim?" - Alguém Que Já Não Fui, Artur da Távola:

"A pergunta, então, ficaria: Sou eu que faço você feliz, ou é você que feliça (eu feliço, tu feliças, ele feliça, nós feliçamos, vós feliçais, eles feliçam. Fica inventado o verbo feliçar para dar existência, ação, vida, movimento, liberdade à felicidade, da mesma forma que o sofrimento tem o verbo sofrer para espalhá-lo entre os homens em todas as pessoas, tempos e modos) por minha causa? Repetindo, por causa dos parênteses enormes: Sou eu que faço você feliz ou é você feliça por minha causa?
Curiosa e masoquista a vida. O verbo sofrer é complicado. Feliçar é simples. Por que a gente prefere conjugar o sofrer?"
Ipsis litteris

Bom livro, esse, parece um blog bem escrito impresso, sobre coisas comuns, que mesmo que eu não concorde em tudo, é legal de se ler. Nem sei porque, nem como, ainda não terminei de lê-lo, aliás, nem sei porque comecei, não que eu não tenha gostado, já disse o contrário, mas foi apenas um grande e bom acaso que colocou esse livro em minhas mãos, e, se antes de leva-lo pra casa, e começar a renovar o empréstimo por incansáveis e consecutivas semanas, eu soubesse quem era o autor do livro, simplesmente não teria pego. São os riscos que se correm ao escolher um livro pela capa, levar algo agradável, mas, às vezes, também, perder coisas boas. Me queimem os hipócritas orkutianos [ adjetivo referente à orkut], mas nenhum ser humano terráqueo, excluindo aí os possíveis seres humanos ET [sigla para extraterrestre, que não define, necessariamente, um ser não humano, certo?], deixa de julgar as pessoas pela aparência, o pré-conceito é essêncial para nossas escolhas, sem essa primeira impressão, sem essa primeira opinião formada apenas pela sensação inicial causada pelo superficial teríamos que abraçar à tudo, para depois conhecer e então decidir, e pensar. Conceitos prévios são indispensáveis para nossa sobrevivência, afinal, eu não poderia levar todos os livros da biblioteca de uma só vez, nem em toda minha vida vou conseguir absorver tantas letras, nem mesmo se considerasse apenas o setor de literatura, eu fiz minha escolha, que não se baseou, e nem tinha como, no conteúdo, pra isso eu teria que ler, e então, já estaria lido, escolhido, enfim... eu escolhi pela capa, gostei, podia ter escolhido pelo autor, e teria me privado, sem querer, de bons textos, mas se assim tivesse sido, eu nem saberia.
Ao acaso, que me trouxe lindas definições, mesmo que tantas vezes nem sejam necessárias palavras.!
(...)

5 comentários:

Henrique Miné disse...

ja disse.
queria publicar meu blog...
e AH!
eu sempre sonhei em levar todos os livros da biblioteca..
*-*

Anônimo disse...

HAUhuAHuAH Susan Boyle total esse meio da última parte huahauhau

Anônimo disse...

Aff saiu sem meu nome o post.. eh a Carol ¬¬

Mayara Buss disse...

e pq vc acha isso?

Rafael Sperling disse...

Parece ser interessante o livro...
Mas nunca vi vendendo.
Bjs